UNEGRO - União de Negras e Negros Pela Igualdade. Esta organizada em de 26 estados brasileiros, e tornou-se uma referência internacional e tem cerca de mais de 12 mil filiados em todo o país. A UNEGRO DO BRASIL fundada em 14 de julho de 1988, em Salvador, por um grupo de militantes do movimento negro para articular a luta contra o racismo, a luta de classes e combater as desigualdades. Hoje, aos 33 anos de caminhada continua jovem atuante e combatente... Aqui as ações da UNEGRO RJ

terça-feira, 12 de abril de 2011

JUVENTUDE DA UNEGRO



Com a presença da Coordenadora Nacional de Juventude, Ângela Guimarães, da Coordenadora de Trabalho e Renda, Mônica Custódio, da anfitriã Estela Mares (Coord. De Mulheres) e com expressiva presença da juventude, a coordenação estadual da entidade em Santa Catarina debateu sobre algumas das suas diretrizes. O tema discutido na ocasião foi: “A organização da UNEGRO entre a juventude”, aproveitando o ensejo de estarem em Florianópolis, cidade que sediará o seu primeiro encontro nacional para acertar mais detalhes acerca do mesmo.


Relatos sobre a atuação da UNEGRO nos espaços dos conselhos de direitos no estado de Santa Catarina, assim como sua organização entre cotistas da UFSC, enriqueceu ainda mais o debate. O balanço dessa discussão aponta para uma UNEGRO próxima às demandas da juventude negra catarinense, porta voz de suas demandas, influente e com grandes condições de ampliação de sua presença no ano que se inicia.


Seguido a esse debate, foram expostos os objetivos, tema, metodologia e metas de mobilização do I ENAJUNEGRO, além de definições sobre a data de sua realização: de 21 a 24/04, no feriado de Tiradentes e Semana Santa. A meta do encontro será a mobilização de um total de 100 jovens presentes ao encontro nacional.


Assim como discutido entre a juventude unegrina durante a sua última plenária nacional, em julho passado, reafirmamos a necessidade da realização de encontros regionais preparatórios, observadas as condições estruturais da região. Ou seja, desde que não comprometa a infraestrutura de deslocamento e mobilização da delegação ao Encontro Nacional.


O período para a realização dos encontros nas cinco regiões brasileiras é de 25/01 até 10/04. A despeito disso, estabelecemos que até o dia 01/02 deve estar circulando na lista e no blog da juventude (http://unegrojovem.wordpress.com/) o texto-base que orientará as discussões do referido encontro. Ficou definida, também, a construção de um questionário que deverá ser respondido por todas e todos jovens unegrinos participantes de qualquer etapa do encontro visando o reconhecimento da realidade da juventude da entidade o que orientará ainda mais as nossas ações no segmento.


No contexto acima descrito, debatemos ainda que o ano de 2011 já está sendo repleto de grandes desafios para a juventude negra, pois foi decretado como o Ano Internacional dos Afrodescendentes pela ONU, o que ensejará uma série de debates e ações pelos governos em todo o mundo. É, também, o ano de realização de importantes eventos para toda juventude negra, como o III Encontro Nacional de Estudantes Negr@s e Cotistas da UNE (em maio, na Bahia); o IV Congresso Nacional da UNEGRO (em julho, em Brasília); o II Encontro Nacional de Juventude Negra (II ENJUNE) (em julho em Santos/SP). Este último, convocado pelo Fórum Nacional de Juventude Negra, espaço político do qual nos retiramos em 2008 e que é hegemonizado por apenas uma corrente política petista impedido o caráter plural objetivo como qual foi criado. Isso tudo, além do amplo, rico e plural processo de construção da II Conferência Nacional de Juventude, convocada pelo Governo Federal em parceria com o CONJUVE espaço do qual fazemos e parte e gozamos de legitimidade política.


Ufa!!! Já deu para perceber que a juventude unegrina não terá um segundo sequer para descansar em 2011. Por isso, decidimos pela realização de conferências livres da juventude desde já. Transformando cada debate de construção do I EJAUNEGRO em espaço de preparo também para todo este rol de atividades, que contém seus desafios políticos próprios e requerem nossa mobilização e protagonismo político.


O fundamental é ampliar a nossa presença entre a juventude negra, filiar milhares de jovens à UNEGRO e politizar ainda mais o movimento de juventude negra. Tudo isso, mediante bandeiras de luta que vão do combate intransigente ao racismo em todas as suas formas de manifestação e da defesa das ações afirmativas À democratização do Estado brasileiro.


Além da necessidade de superação do capitalismo, o sistema econômico responsável pelo acesso desigual a direitos, pela enorme concentração de renda e pelas desigualdades sociais, que estruturam a sociedade brasileira e resultam na negação de direitos à população negra e à juventude em específico.


Por Ângela Guimarães


Salve a juventude da UNEGRO!!!



domingo, 10 de abril de 2011

SOBRE OS WELLINGTONS...



ACREDITO QUE O OCORRIDO, INJUSTIFICÁVEL PERANTE NOSSO CORAÇÃO HUMANO, É JUSTIFICÁVEL OU PELO MENOS EXPLICADO AOS OLHOS DO PODER QUE REGE NOSSO ESTADO, NOSSO PAÍS E MAIS QUE ISSO QUE ESTÁ NO MUNDO, NA CHAMADA E IDOLATRADA GLOBALIZAÇÃO QUE MASSIFICA, SEGREGA, INFANTILIZA, CULPABILIZA, ESTERIOTIPA, E ADOECE MENTES EMPOBRECIDAS, ALIENANDO ATRAVÉS DE PRECONCEITOS E AGRESSÕES O SUJEITO QUE A CADA DIA É MAIS SUJEITADO AO CAPITAL FRUTO DAS DESGRAÇAS QUE ACOMETEM A HUMANIDADE.


VIVEMOS EM UMA SOCIEDADE DE EXCLUSÃO ONDE HÁ UMA INVERSÃO DE VALORES OS QUAIS PRIVILEGIAM POUCOS EM DETRIMENTO DE MUITOS. A MINORIA É O QUE NÃO IMPORTA, DELA FAZEM PARTE CIDADÃOS, TRABALHADORES QUE VIVEM APENAS UM DIA DE CADA VEZ E CONTROEM SEU MUNDO BASEADO NA ESPERANÇA DE UM DIA QUEM SABE, TALVEZ CONQUISTAR O DIREITO DE TER DIREITO. ALGUNS, MAIS TEIMOSOS, LANÇAM –SE EM SONHOS, AFINAL, FOI O QUE FALOU NA TV UM EX - METALÚRGICO QUE UM DIA “CHEGOU LÁ”.


CONTUDO, É INTERESSANTE RESSALTAR QUE AFORA OS METALÚRGICOS, EXISTEM OUTRAS CLASSES, NÃO SÓ COMPOSTA POR TRABALHADORES, MAS DE JOVENS, ADOLESCENTES, IDOSOS E CRIANÇAS, POR VEZES ADOECIDAS, DISTRIBUÍDAS EM MEIO À MASSA QUE ANTAGONICAMENTE, NÃO TÊM SEQUER ARGUMENTOS PARA PROPOR UMA DISCUSSÃO SOBRE QUESTÕES REFERENTES ÀS SUAS NECESSIDADES BÁSICAS. TAL VERTENTE PASSA PELA FALACIOSA QUESTÃO DOS DIREITOS HUMANOS QUE REPRESENTA UM CÓDIGO MORAL, ONDE A ÉTICA JAMAIS SERÁ CONVIDADA A PARTICIPAR, PORQUE SE O FOSSE, A SOCIEDADE, MANTENEDORA DE REGRAS, NORMAS E RÓTULOS, PERDERIA A RAZÃO DE EXISTIR. AFINAL, QUEM ESTARIA INCLUSO EM MEIO AOS PODEROSOS? A QUESTÃO É: WELLINGTON, SUJEITO OU SUJEITADO?


PSICOPATA, ASSASSINO, ANIMAL FORAM ALGUNS RÓTULOS CONFERIDOS A ELE E NÃO DOENTE MENTAL OU ESQUIZOFRÊNICO EM LINGUAGEM TÉCNICA. MAL SUTIL DO QUAL TODOS NÓS ESTAMOS SUJEITOS NESTA SELVA GLOBALIZADA ONDE OS EXCLUÍDOS SOCIALMENTE SERÃO SEMPRE SUJEITADOS.



BJS E MEU CARINHO À TODOS!


Por:Sónia Borges

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Hoje é Dia Mundial da Saúde





Luanda - Assinala-se hoje, 7 de Abril, o Dia Mundial da Saúde, instituído em 1948 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), devido à preocupação dos seus integrantes em alertar a população sobre os principais problemas que podem atingi-la.


Segundo a OMS, “Saúde não é apenas não estar doente. Saúde é bem mais amplo que isso, é estar bem fisicamente, mentalmente e socialmente também”.


Para 2011, a efeméride será comemorada sob o tema “Combater a Resistência aos Medicamentos: Sem Acção hoje, não cura amanhã”, que destaca o importante papel que a monitorização da resistência aos medicamentos desempenha no êxito do tratamento e nos resultados obtidos relativamente às várias doenças infecciosas.


Segundo a organização, os micro-organismos resistentes não são um problema novo, porém estão se tornando perigoso e ameaçam vários tratamentos e cirurgias, como o de câncer e o transplante de órgãos.


As infecções causadas por esses micro-organismos deixam as pessoas doentes por mais tempo e elevam o risco de morte.


A resistência ocorre quando os micro-organismos bactérias, vírus, fungos e parasitas se tornam-se resistentes à maior parte dos remédios usados nos tratamentos, chamados de super bactérias.


Dados da OMS indicam o surgimento de 440 mil casos de tuberculose resistentes no mundo a cada ano e cerca de 150 mil pessoas morrem. "Esta é uma grande preocupação porque uma infecção resistente pode matar, pode se espalhar para os outros e impõe custos enormes para a sociedade".


A organização alerta que o aumento de casos está relacionado ao uso indiscriminado de medicamentos principalmente antibióticos, abandono de tratamentos, prescrições erradas, remédios de baixa qualidade e também falta de controlo e empenho por parte dos governos.


Hoje, Dia Mundial da Saúde, a OMS vai lançar uma política com seis pontos para o controlo da resistência antimicrobiana e apelará aos países e autoridades de saúde para que a adoptem.


Numa mensagem por ocasião da data, o diretor regional da OMS para África, o angolano Luís Gomes Sambo, considera que “na nossa região, a vigilância da resistência aos medicamentos está limitada a alguns países, o que resulta na disponibilidade de dados que são incompletos sobre a verdadeira extensão deste problema”.


“Entre 2008 e 2009, dos 451 isolados dos germes da Shigella responsáveis pela diarreia sanguínea identificados por 18 países na região, 78% eram resistentes ao medicamento primário usado para tratar essa condição. Isso levou ao uso de novos medicamentos que são relativamente dispendiosos”, lê-se na mensagem.


Relativamente à tuberculose, prossegue o documento, foram notificados, por mais de 35 países da região, desde 2007, mais de 35 mil casos de resistência a vários medicamentos eficazes.


Embora ocorra uma transmissão primária destas estirpes, a causa mais importante da resistência é o mau ou incorrecto cumprimento do tratamento da tuberculose.


Acrescenta que, no início dos anos 90, foi detectada resistência generalizada à cloroquina na região. Isso provocou uma mudança nas políticas de tratamento do paludismo para novas associações medicamentosas. Até à data, não se tem registado uma resistência confirmada a esses novos medicamentos antipalúdicos na região.


Em relação à Sida, Gomes Sambo afirma que um recente inquérito realizado em clínicas pré-natais, em vários países da região, estimava que a resistência a todas as classes de medicamentos para a Sida combinados era inferior a 5%. É provável que esta percentagem aumente, à medida que mais doentes são tratados com estes medicamentos.


Gomes Sambo apela aos governos a formular e implementar políticas e estratégias de medicamentos que tomem em consideração a ameaça da resistência aos medicamentos, de modo a limitar a evolução e possível propagação dos germes resistentes.


“Gostaria de pedir aos estados-membros que aproveitassem o tema do Dia Mundial da Saúde deste ano para despertarem para a ameaça real que constitui a resistência aos medicamentos na nossa região, consolidassem esforços para a combater e angariar os recursos necessários. Sem acção hoje, não há cura amanhã”, disse o director regional da OMS para a África.


DOENÇA FACIFORME.


A doença falciforme é a doença hereditária mais comum no país. Para a assistente social, o Rio de Janeiro deveria seguir o exemplo de Salvador que adotou o teste eletroforese de hemoglobina, o único capaz de detectar o traço em adultos, nas maternidades. “A Bahia é o primeiro estado brasileiro com maior prevalência do traço: um para cada 650 nascimentos. O Rio de Janeiro está em segundo lugar: um para cada 1.200 nascimentos.


EXPLICANDO MELHOR:


Doença falciforme é a denominação usada para caracterizar uma doença causada pela presença de hemoglobina S (HbS) nas hemácias de um indivíduo. A HbS é formada pela subsituição da adenina por timina codificando valina ao invés de ácido glutâmico na posição 136 da cadeia beta da hemoglobina. A hemoglobina anormal formada, HbS, substitui a hemoglobina A1 (HbA1) normal presente nas hemácias.


É importante notar que a anemia falciforme é um tipo de doença falciforme, o tipo homozigoto.


A doença falciforme teve origem na África e foi trazida às Americas pela imigração forçada de escravos há muitos anos.




  • ANIMIA FACIFORME (SS): possuí duas hemoglobinas S. O indivíduo recebe o gene da HbS tanto do pai quanto da mãe. É o indivíduo homozigoto.


  • HbS associada a outras variantes de hemoglobinas:

    • HbS/beta talassêmica

    • HbS/HbC

    • HbS/Persistência de hemoglobina fetal

    • HbS/HbD


  • O exame que detecta a Anemia Falciforme é a Eletroforese de Hemoglobina, que faz parte do teste de triagem neonatal .

  • "Teste do pezinho"-Feito nos recém-nascidos brasileiros.

fonte: ONU/OMS e UNEGRO

quinta-feira, 31 de março de 2011

CARTA ABERTA UNEGRO-RJ



A UNEGRO/RJ articulada com inúmeros representantes dos movimentos sociais contra o racismo e qualquer outro tipo de preconceito, seja racial ou não; observa que está havendo por parte da direita de nosso país uma tentativa de impor uma correlação de forças desfavorável às ações afirmativas e conscientização do povo contra o racismo e as demais formas de discriminação, seja de gênero, de caráter homofóbico, preconceito religioso, contra deficientes, entre outros.



Nesse final do mês de março, onde se registra em todo o mundo o Dia Internacional contra todas as formas de discriminação racial, a entrevista concedida ao programa CQC, da Rede Bandeirantes, pelo o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) choca a todos e todas brasileiros por seu conteúdo fascista, uma vez que em poucas frases conseguiu expressar seu ódio à toda diversidade que só engrandece a Nação Brasileira. Seus ataques de conteúdo racistas, contra o homossexualismo e a independência e acesso aos espaços conquistado pelas mulheres estão explicitados tanto nas críticas feitas a presidenta Dilma Rousseff, quando as agressões contra a cantora Preta Gil que simplesmente lhe perguntou com reagiria caso seu filho se casasse com uma mulher negra.



Por fim, sua eterna defesa da Ditadura Militar mostra bem o caráter doentio desse parlamentar que, tal como aos golpistas de 64, insiste em ignorar a Magna Carta de 1988, que tipificou o racismo como crime, de modo a garantir a luta pela IGUALDADE, de fato e de direito, entre os direitos e deveres individuais e coletivos, no Título destinado aos Direitos e Garantias Fundamentais dos homens e mulheres brasileiros.



E, mais, não satisfeito, com esta garantia, o constituinte deferiu à lei a punição de qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais. A Carta também constitucionalizou a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, determinando que a lei os considere inafiançáveis e inalcançáveis por qualquer ato de graça ou anistia. São, sem dúvida, essas decisões constitucionais em defesa da cidadania plena que, ainda hoje, atemorizam o senhor deputado, representante das últimas forças do arbítrio em nosso país e que usa seu direito a imunidade parlamentar para fomentar o racismo e o ódio a homoafetividade.



Este senhor sempre se apresentou a seu eleitorado, da primeira à última hora, como o adversário mais histriônico das conquistas e das lutas do povo brasileiro por igualdade de oportunidade e espaços reais de poder. Mas, com o amadurecimento da democracia em nosso país fica cada dia mais evidente sua farsa: despreparado como legislador, serve apenas para cumprir a tarefa vil de provocador de direita.



Diante de mais esse ataque, a UNEGRO.RJ e nacional estão tomando as providências legais e políticas cabíveis para obter uma retratação pública e as punições devidas previstas em lei e, principalmente chama a atenção de todos e todas democratas brasileiros para ter a nossa atenção redobrada, de modo a denunciar sempre e coibir esses velhos e sórdido estratagema racista.



Não podemos permitir o uso de palavras depreciativas referentes à raça, cor, sexualidade, opção religiosa, deficiência ou origem, com o intuito de ofender a honra subjetiva da pessoa em nenhuma situação ou sob qualquer desculpa. Ás injúrias responderemos com nossa fala firme e com a força das leis que conquistamos em todos esses anos de luta.





A UNEGRO/RJ, através desta carta aberta comunica que esta se movimentando para se unir as vozes que, desde ontem protestaram contra esse ataque racista e exigir que a Constituição Federal do país seja cumprida.


UNEGRO/RJ – A DIREÇÃO

domingo, 27 de março de 2011

LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Expressão de povo...


A liberdade de expressão, sobretudo sobre política e questões públicas é o suporte vital de qualquer democracia Os governos democráticos não podem controlar o conteúdo da maior parte dos discursos escritos ou verbais.


Assim, geralmente as democracias têm muitas vozes exprimindo idéias e opiniões diferentes e até contrárias.


A democracia depende de uma sociedade civil educada e bem informada cujo acesso à informação lhe permite participar tão plenamente quanto possível na vida pública da sua sociedade e criticar funcionários do governo ou políticas insensatas e tirânicas.


Os cidadãos e os seus representantes eleitos reconhecem que a democracia depende de acesso mais amplo possível a idéias, dados e opiniões não sujeitos a censura.

Localização do Rio de Janeiro no BrasilA liberdade de expressão é um direito fundamental consagrado na Constituição Federal de 1988, no capítulo que trata dos Direitos e Garantias fundamentais e funciona como um verdadeiro termômetro no Estado Democrático.

Claudia Vitalino- UNEGRO-RJ

Doce Agua de Cada Dia...







Dia Mundial da Água


Preservação, conservação, uso consciente e valorização de recursos não são apenas palavras ou jargões ambientalistas são palavras e conceitos que devem ser agregados como valores, posturas e formas de ação pela nossa sociedade global. A água assim com outros bens deve ser utilizada para atender às necessidades de uso da população, porém de modo consciente e responsável.

Foto: UNEGRORJ

Declaração Universal dos Direitos da Água


Art. 1º – A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.


Art. 2º – A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.


Art. 3º – Os recursos naturais de transformação da água em aguá potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.


Art. 4º – O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.


Art. 5º – A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.


Art. 6º – A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.


Art. 7º – A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.


Art. 8º – A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.


Art. 9º – A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.


Art. 10º – O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.


FONTE: SECA-NO-MUNDO


quinta-feira, 17 de março de 2011

DIA INTERNACIONAL DA ELIMINAÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO RACIAL













A Organização das Nações Unidas -


ONU - Instituiu o dia 21 de março como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial em memória do Massacre de Shaperville. Em 21 de março de 1960, 20.000 negros protestavam contra a lei do passe, que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles podiam circular. Isso aconteceu na cidade de Joanesburgo, na África do Sul. Mesmo sendo uma manifestação pacífica, o exército atirou sobre a multidão e o saldo da violência foram 69 mortos e 186 feridos.


Em 21 de março de 1960, em Joanesburgo, na Africa do Sul, 20.000 pessoas faziam um protesto contra a Lei do Passe, que obrigava a população negra a portar um cartão que continha os locais onde era permitida sua circulação. Porém, mesmo tratando-se de uma manifestação pacífica, a polícia do regime de apartheid abriu fogo sobre a multidão desarmada resultando em 69 mortos e 186 feridos.

Este ano, o tema da comemoração, “Combater a discriminação quotidiana”, desafia-nos a tomar medidas significativas para lutar contra estas práticas discriminatórias, habituais nas nossas sociedades. Todos temos consciência de que muitas das maiores atrocidades do homem tiveram uma motivação racial, mas esquecemos, com freqüência, o sofrimento coletivo provocado pelo racismo quotidiano. Na verdade, os crimes mais horrendos cometidos pela humanidade tiveram, muitas vezes, origem num sectarismo banal.


Desde os insultos nas escolas até às decisões de contratação ou demissão no local de trabalho, desde a cobertura seletiva dos crimes pelos meios de comunicação social ou a polícia, até as desigualdades na prestação de serviços públicos, o tratamento injusto de grupos étnicos ou raciais não só é comum nas nossas sociedades como é, freqüentemente, aceito passivamente. É inegável que este tipo de racismo quotidiano subsiste. Mas é escandaloso que ninguém o conteste.


Não devemos tolerar que esta discriminação insidiosa se instale na vida quotidiana. Nem nos podemos resignar a considerá-la um atributo lamentável da natureza humana. Nenhum de nós nasceu para odiar. A intolerância aprende-se e, portanto, é possível desaprendê-la. As garantias jurídicas são uma parte fundamental desta luta, mas a educação deve estar em primeiro plano. A educação pode favorecer a tomada de consciência e cultivar a tolerância. Deve começar em casa – onde, afinal de contas, têm origem muitas das atitudes racistas -- continuar na escola e ser integrada no nosso discurso público. Nesta luta contra a intolerância, os cidadãos devem ser simultaneamente professores e alunos.


Alguns Negros que escreveram a nossa a História.






Martin Luther King Jr.




Foi um grande lider negro americano que lutou pelos direitos civis da comunidade negra americana.


Sua principa luta foi contra a discriminação racial.

Martin Luther King,era pastor e sonhava com um mundo melhor; onde ouvesse igualdade e justiça para todos.

Ee foi assassinado em 04 de Abril de 1968.

Ficou marcado na historia da humanidade, como simboo de luta contra o racismo.



João Cândido Felisberto

também conhecido como "Almirante negro.


Nasceu em 24 de junho de 1880, na provincia do Rio Grande do Sul,no municipio de Encruzilhada( hoje do Sul),na fazenda Coxilha Bonita.



Liderou a Revolta da Chibata.









Outras desigualdades da nossa sociedade.



As sociedades sempre utilizaram as diferenças de raça e de cor (e também de sexo, de idade, de classe social e de religião) para se criar distâncias e desigualdades entre as pessoas.

Dentre os vários grupos discriminados no Brasil, podemos citar as populações indígenas. Segundo dados da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), existem hoje, no país, cerca de 345 mil índios, distribuídos em 562 terras indígenas. Estão divididos em 215 sociedades, sendo 70% destas concentradas nos estados do Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia, Mato Grosso e Pará. A FUNAI ainda considera a existência de 53 grupos não contatados e ainda outros grupos não reconhecidos como indígenas, mas lutando por este reconhecimento. Como só são considerados aqueles indígenas que vivem em aldeias, cabe registrar que há ainda entre 100 e 190 mil deles vivendo fora delas.


Um longo processo de extermínio reduziu os índios a esse número. Pode-se citar o exemplo das línguas indígenas, que eram 1.300, há 500 anos, e hoje não são muito mais de 180.


Mas os índios e quem os representa permanecem lutando pelos seus direitos às terras. Um exemplo desta luta são as ações da Agenda 21 que é o documento mais completo assinado pelos países presentes à Conferência Mundial das Nações Unidas sobre Meio Ambiente - a Rio 92. O documento sugere posturas que as sociedades deveriam assumir para que o planeta conseguisse equilibrar desenvolvimento com sustentabilidade no século 21. Além disso, o documento evidencia a forte ligação entre o respeito e a proteção aos costumes dos povos nativos e a sobrevivência no planeta. Esse respeito foi abordado como fundamental, e as sugestões a seguir, feitas naquele documento, são completamente pertinentes para mostrar a importante contribuição que os povos nativos deram e ainda têm a dar para toda a humanidade:

Reforçando o papel dos Povos Indígenas Os povos indígenas, que representam parte significativa da população mundial, dependem dos ecossistemas e recursos renováveis para manter seu bem-estar. Por muitas gerações, eles expandiram tradições, conhecimentos técnicos, científicos e holísticos sobre suas terras, recursos naturais e meio ambiente. A habilidade indígena de usar práticas sustentáveis em seus territórios tem sido limitada por fatores econômicos, históricos e sociais. Governos precisam reconhecer que os territórios indígenas necessitam ser protegidos de atividades ambientalmente doentias e de atividades que sejam consideradas cultural e socialmente inapropriadas. É necessário que se considerem as preocupações com os assentamentos de terras e o uso de seus recursos. Alguns grupos indígenas poderão requerer grande controle sobre suas terras e gerenciamento próprio de seus recursos. Eles deverão também participar nas decisões desenvolvimentistas que os afetem e na criação de áreas protegidas, assim como de parques naturais. Governos devem incorporar direitos e responsabilidades dos povos indígenas às legislações nacionais. Países devem também adotar leis e políticas de preservação das práticas indígenas costumeiras, proteger a propriedade indígena, incluindo suas idéias e conhecimento. Os povos indígenas devem ter a permissão de participar ativamente da construção de leis e de políticas de manejo dos recursos e desenvolvimento que os afete. Governos e organizações internacionais devem reconhecer os valores do conhecimento tradicional e das práticas de manejo de recursos que os povos indígenas usam para o meio ambiente e aplicá-los onde o desenvolvimento esteja em curso. Devem também prover os povos indígenas com tecnologias adequadas para o aumento da eficiência do manejo dos recursos.


Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/Centro Regional de Informação da ONU em Bruxelas - RUNIC

Favelas as grandes vítimas do coronavírus no Brasil

O Coronavírus persiste e dados científicos se tornam disponíveis para a população, temos observado que a pandemia evidencia como as desigual...