UNEGRO - União de Negras e Negros Pela Igualdade. Esta organizada em de 26 estados brasileiros, e tornou-se uma referência internacional e tem cerca de mais de 12 mil filiados em todo o país. A UNEGRO DO BRASIL fundada em 14 de julho de 1988, em Salvador, por um grupo de militantes do movimento negro para articular a luta contra o racismo, a luta de classes e combater as desigualdades. Hoje, aos 33 anos de caminhada continua jovem atuante e combatente... Aqui as ações da UNEGRO RJ

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Nossos Heróis

Rainha Nizinga Mbandi.
Quem foi Nizinja ou Jinga ?
Nizinga, foi uma das maiores governantes da historia da África ; é considerada o maior símbolo de resistência a colonização portuguesa na África.
Conduziu pessoalmente seu exercito até os 73 anos.
Angola só foi dominada apoios a sua morte aos 83 anos
Enquanto Cristina da Suécia,foi nomeada rei de seu pais. Em Angola uma guerreira também quis ser reconhecida como rei. Em pleno inicio do século XVII.

Portugal, por sua vez teve que aguardar trinta anos por um tratado de paz . Os português a reconhecem como Ana de Sousa ; mais em Angola é até hoje conhecida como a grande Rainha Nizinga ou Jinga.
(saiba mais sobre nossos heróis)
fonte: ibge,ibase,fase

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O Samba Chora...


Incêndio atinge a Cidade do Samba.

Hoje a cidade do Rio acordou mais triste .Incêndio destruiu parte dos barracões da Cidade do Samba pode alterar a ordem dos desfiles, já que as três escolas atingidas pelo fogo (Portela, Grande Rio e União da Ilha) estão marcadas para segunda-feira. Ainda nesta segunda-feira,
A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) vai decidir, em reunião prevista para 19:00n se haverá mudança na ordem do Carnaval. Eles também vão decidir sobre o possibilidade de rebaixamento das escolas.
08/02/2011- Liga muda ordem do desfile do grupo especial do Carnaval 2011 e em 2012, 13 escolas desfilaram no grupo especial.
- Liesa também informa que na apuração das campeãs de 2012; duas escolas descem.
(fonte:uol,jorna extra e revista veja)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

RECONHECIMENTO...

O engenheiro Lucio, conhecido como Lucio comunista da Silva, foi o primeiro grande homenageado da UNEGRORJ, e recebeu uma moção, do vereador Roberto Monteiro em 2008 pela sua deticação a nossa entidade e ao movimento negro..

Samba na Raiz!


Fiquem ligados:Projeto, já esteve em Mangueira, Vila Izabel e Rocinha e agora...

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

UNEGRO- REVOLTA DOS MALÊS!


DIREITOS HUMANOS. DIREITOS DE TOD@S!


NOSSAS MULHERES NEGRAS...


Discriminação Racial no Brasil!

Elie Wiesel, Prêmio Nobel da Paz, disse uma frase muito interessante: "O matador mata sempre duas vezes – a segunda pelo silêncio." (...) Em alguns racismos conhecidos na historia da humanidade, as relações entre segmentos étnicos diferentes são mais explícitas, mais abertas; é um racismo institucionalizado, por vezes acompanhado de hostilidades e da morte física do outro. Quero me referir ao nazismo, ao apartheid sul-africano, ao sistema ‘Jim Crow’ nos Estados Unidos. Mas outros racismos foram e são implícitos, não-institucionalizados, objeto de segredo e tabu, submetidos ao silêncio, um silêncio criminoso. Quero me referir, como vocês devem ter captado pela mensagem camuflada no título, ao racismo brasileiro." [52]Kabengele MUNANGA

LIGUE 180! Fora a Violência contra as MULHERES!


A Ideologia de algumas Sociedades que defendem que as mulheres devem ser puras, castas e virgens até o casamento podem levar à mutilação genital feminina, aos crimes de honra e às restrições da mobilidade das mulheres, assim como da sua participação econômica e política.
As idéias de que os homens devem ser “machos” podem significar que a violência sexual dos homens é algo natural e esperado e não uma atitude que dever ser condenada. Daí termos 10 Mulheres sendo assassinadas por dia e mais de 5000 Mulheres assassinadas no Brasil em 2009 e a cada 15 segundos, uma Mulher está sendo agredida em algum lugar, pelo seu dono e senhor.
As desigualdades entre os gêneros e os tabus em torno da sexualidade agravam a situação das Mulheres que morrem por causa de Abortos Ilegais.
Sabemos, que em muitas Culturas, e não podemos esquecer a nossa, o “homem adequado” ou uma “mulher adequada”, precisa agir 100% como heterossexual, obedecendo aos estereótipos de gênero. Portanto, ser lésbica, gay, bissexual ou “trans” pode resultar em marginalização ,violência ou morte relacionados à sexualidade.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Saudação as Comunidades!


A comunidade uma das centenas de remanescente dos antigos quilombos. Como as outras é carente de recursos e de infra-estrutura. a UNEGRO que o estado que cuide de quem precisa e que atraves do investimento, distribua a riqueza colectivamente produzida. Sua presença nas periferias é condição básica ara a diminuição da pobreza. E a permite a chegada de escolas, universidade,bibliotecas,postos de saúde e hospitais,praças, parques de lazer,teatro,cinemas e muito mais. Periferia não ode continuar sendo periferia e nela que vive a amla maioria da juventude afrodecendente carente de politicas de reparação.

É preciso fortalecer a luta dos movimentos urbanos de moradia, saneamento básico,transporte ecológico na busca de que o Estatuto da Cidade se traduza no estabelecimento de cidades justas, fraternas e solidarias.

UNEGRO- Rebele-se Contra o Racismo!

CAUSA DE ÓBITOS DE MULHERES NO PAÍS


De acordo com pesquisa do Ministério da Saúde, óbitos provocados por doenças decorrentes do HIV são a quarta principal causa de morte de mulheres com idades entre 10 e 49anos.

No caso dos homens, mortes provocadas por complicações do vírus da Aids ocupam a 15° posição entre as principais causas de óbitos. Segundo a publicação “Saúde Brasil 2007”, em 2005, a taxa de mortalidade entre as mulheres nesse quesito foi de 5 óbitos para cada 100 mil habitantes. No caso dos homens, naquele mesmo ano, esse número ficou em 8,1 mortes para cada grupo de 100 mil pessoas. “O estudo também aborda o risco de morte por HIV, entre as mulheres raça/cor preta. O vírus ocupa o segundo lugar no ranking de mortalidade e o risco de morte é 2,6 vezes maior que entre as mulheres brancas”, informa texto do Ministério da Saúde “A principal causa de mortes para os homens foi as Doenças Isquêmicas do Coração, grupo que inclui o infarto agudo do miocárdio. Ao todo, foram 49.128 vidas perdidas por essa causa. As doenças cerebrovasculares foram a segunda causa de morte para os homens, com 45.180 óbitos. Na seqüência, estão os homicídios – 43.665 vidas perdidas”, explica texto do Ministério da Saúde.

No caso das mulheres, o estudo indica o seguinte: “As neoplasias (grupo que reúne os vários tipos de câncer) foram responsáveis pela maior quantidade de mortes entre mulheres em idade fértil no Brasil, em 2005. Responsáveis por 20,7% das mortes em 2000, passaram a responder por 23% das mortes em 2005.”

Aids na população negra = falta de informação.

Ministério da Saúde juntamente com o Programa Estratégico de Ações Afirmativas lançou o Programa contra Aids dirigido à população negra. A prioridade é, em um primeiro momento, o levantamento de dados relacionados à “raça” (auto-identificação), que até 2001 não fazia parte dos relatórios de incidência da doença, para então se traçar projetos de políticas públicas. “Reconhecer que sabemos pouco sobre população negra e racismo dentro da Aids e ampliar esta discussão é a principal meta do programa”, afirmou Karen Bruck, assistente técnica da Coordenação Nacional de DST/Aids

A iniciativa brasileira não é pioneira, há exemplos de incluir a variável raça nas estatísticas sobre Aids também em países desenvolvidos, como Inglaterra e EUA. Mesmo assim, trata-se de uma preocupação recente que agora entra no debate internacional. Um exemplo foi a preocupação da Fundação de Ciência Austríaca (FWF, na sigla em alemão), que recomendou, neste mês, a inclusão das diferenças culturais (minorias étnicas) e de gênero, quase nunca presentes, nos planejamentos dos sistemas de saúde podemos, de forma a melhorar a qualidade e expectativa de vida destes pacientes.

Entre as metas do Programa de combate à Aids entre a população negra brasileira, está, a curto prazo, a capacitação de “pelo menos 50%” dos técnicos da rede do SUS, como frisou Barbosa, com a participação de profissionais negros, além do desenvolvimento de estratégias de comunicação entre usuários e profissionais da saúde de modo a sensibilizá-los para a existência de diferenças na incidência da doença na população negra. Também estão programadas parcerias entre as universidades e os movimentos sociais, para melhorar as informações e se traçar políticas públicas que poderão sustentar a longo prazo uma mudança no quadro de saúde dos negros. Na análise; as mulheres representaram a aids como uma doença que não tem cura; traz perigo; causa dor e as deixa triste; reiterando representações que estão presentes desde o inicio da epidemia.
O descuido relacionado ao não cumprimento de medidas preventivas; em especial; o uso do condom; usado por ela própria ou por seu companheiro requer negociação; levando-as a situações de assimetria no poder de decisão nas relações afetivo-sexuais; decorrentes das questões de gênero; imbuídas no senso comum e que afetam mulheres de todas as classes sociais; raças
e crenças.








Ministério da Saúde juntamente com o Programa Estratégico de Ações Afirmativas lançou o Programa contra Aids dirigido à população negra. A prioridade é, em um primeiro momento, o levantamento de dados relacionados à “raça” (auto-identificação), que até 2001 não fazia parte dos relatórios de incidência da doença, para então se traçar projetos de políticas públicas. “Reconhecer que sabemos pouco sobre população negra e racismo dentro da Aids e ampliar esta discussão é a principal meta do programa”, afirmou Karen Bruck, assistente técnica da Coordenação Nacional de DST/Aids.

O perfil da Aids, que foi se modificando desde seu aparecimento nos anos 80, passou a apresentar uma pauperização, e apenas com o aumento dos dados recentes que incluem raça nos bancos de dados sobre Aids, verificou-se também um aumento não proporcional da doença na população negra. “Existe uma sobreposição entre população negra e pobreza e que deve ser investigada no caso da Aids”, afirma Francisco Inácio Bastos, que pesquisa as tendências da epidemia de Aids no país no Centro de Informação Científica e Tecnológica da Fiocruz.

Existem poucos dados que diferenciam a incidência dos soropositivos (portadores do vírus HIV) de acordo com a raça na população brasileira. Alguns dos disponíveis, no entanto, apontam um risco maior entre os negros, a exemplo dos índices publicados na tese de doutorado Mulheres e homens negros: saúde doença e morte de Luís Eduardo Batista, da Unesp de Araraquara, em 2002. Os dados relativos ao estado de São Paulo de 1999 a 2000, mostram que a incidência do HIV entre homens negros era de 25,9 para cada 100 mil óbitos, enquanto para os brancos era de 14,4/100 mil. Já no caso das mulheres negras as mortes equivaliam a 11,39/100 mil e entre as brancas a 4,92/100 mil. Mais do que apontar uma maior mortalidade entre a população paulista negra, o estudo revela que as mulheres negras têm uma chance de morrer de Aids muito próxima a dos homens brancos, ou seja, há um peso diferenciado do morrer, como definiu Maria Inês da Silva Barbosa, diretora da Subsecretaria de Políticas de Ações Afirmativas. “Por que o negro está morrendo mais?”, questiona.

O trabalho em 2003 por Fernanda Lopes, da Faculdade de Saúde Pública da USP, pode dar algumas pistas. Depois de analisar 1.068 mulheres (542 negras e 526 não-negras) maiores de 18 anos atendidas em serviços públicos de referência para o tratamento de DST/Aids do estado de São Paulo, ela concluiu que as negras são mais vulneráveis à reinfecção e ao adoecimento do que as não-negras. Entre as explicações apontadas no estudo está o fato dessas mulheres terem dificuldades de acesso à educação formal, condições de moradia e habitação menos favoráveis, baixo rendimento individual e familiar per capita, mais dificuldade de acesso ao teste diagnóstico e, quando se descobrem soropositivas, deixam de receber informações importantes para melhoria de sua qualidade de vida.

O grande problema, de acordo com a diretora da Subsecretaria de Políticas de Ações Afirmativas, é a existência de um sistema de saúde que se propõe de acesso universal e igualitário, como o Sistema Único de Saúde (SUS), mas que acaba camuflando a diferente prevalência de doenças na população negra. Assim, a iniciativa do Ministério da Saúde foi bem recebida por Francisco Bastos, da Fiocruz. Porém, ele enfatiza que é preciso priorizar, sobretudo, os dados em relação ao adoecimento, morte e acesso ao tratamento entre a população negra, quase inexistentes.

A iniciativa brasileira não é pioneira, há exemplos de incluir a variável raça nas estatísticas sobre Aids também em países desenvolvidos, como Inglaterra e EUA. Mesmo assim, trata-se de uma preocupação recente que agora entra no debate internacional. Um exemplo foi a preocupação da Fundação de Ciência Austríaca (FWF, na sigla em alemão), que recomendou, neste mês, a inclusão das diferenças culturais (minorias étnicas) e de gênero, quase nunca presentes, nos planejamentos dos sistemas de saúde modernos, de forma a melhorar a qualidade e expectativa de vida destes pacientes.

Entre as metas do Programa de combate à Aids entre a população negra brasileira, está, a curto prazo, a capacitação de “pelo menos 50%” dos técnicos da rede do SUS, como frisou Barbosa, com a participação de profissionais negros, além do desenvolvimento de estratégias de comunicação entre usuários e profissionais da saúde de modo a sensibilizá-los para a existência de diferenças na incidência da doença na população negra. Também estão programadas parcerias entre as universidades e os movimentos sociais, para melhorar as informações e se traçar políticas públicas que poderão sustentar a longo prazo uma mudança no quadro de saúde dos negros.

A mudança no perfil epidemiológico da infecção pelo HIV/aids nos últimos anos ocorridas no Brasil; indica um intenso crescimento do número de mulheres infectadas; sendo estas na sua maioria negras.

Neste sentido; acreditando ser importante conhecer as representações sociais dessas para melhor compreender suas vulnerabilidades à infecção pelo HIV e o modo como agem diante desta epidemia; busquei neste presente estudo apreender as Representações Sociais de mulheres negras e não negras sobre suas vulnerabilidades à infecção pelo HIV/aids; assim como; identificar as implicações de gênero e dos diferencias raciais nas vulnerabilidades de mulheres à infecção pelo HIV/aids.

Trata-se de um estudo quantiqualitativo; com abordagem multimétodos; fundamentado na Teoria das Representações Sociais.

Para realização do mesmo foram utilizados como cenários da pesquisa uma unidade ambulatorial de saúde integrante da rede de serviços oferecida pela Universidade; e uma unidade de atenção básica da rede municipal de saúde; ambas situados no município de Salvador.

Participaram deste estudo 124 mulheres que compareceram a estas unidades para realização de consultas de planejamento familiar ou ginecológicas no período de julho a outubro de 2007.

Foram utilizados para a coleta de dados o Teste de Associação Livre de Palavras (TALP) e a técnica projetiva do desenho estória com tema; os dados resultantes foram submetidos a análise fatorial de correspondência (AFC) e a análise de conteúdo temática; respectivamente.

Para o TALP foram utilizados seis estímulos indutores: aids; sexo; sexualidade; aids e mulher negra; aids e mulher não negra e você mesma.

As respostas foram processadas no software Tri-Deux-Mots; com as seguintes variáveis: faixa etária; cor; escolaridade; estado civil.

A análise fatorial de correspondência revelada no jogo de oposições demonstrou que a variável cor não apresentou significância diante do percentual total de respostas; possivelmente; em decorrência de a população estudada ter sido constituída em sua maioria de pessoas que se auto-referiram como sendo negras (88;7%; das quais 40;3% eram pardas e 48;4% eram pretas); este resultado corrobora com os dados censitários que indicam Salvador como sendo a capital mais negra do país.

Na análise; as mulheres representaram a aids como uma doença que não tem cura; traz perigo; causa dor e as deixa triste; reiterando representações que estão presentes desde o inicio da epidemia.

O descuido relacionado ao não cumprimento de medidas preventivas; em especial; o uso do condom; usado por ela própria ou por seu companheiro requer negociação; levando-as a situações de assimetria no poder de decisão nas relações afetivo-sexuais; decorrentes das questões de gênero; imbuídas no senso comum e que afetam mulheres de todas as classes sociais; raças e crenças.

Espera-se que os resultados obtidos através deste estudo contribuam na conscientização tanto das mulheres como dos gestores de políticas de saúde sobre a importância da inclusão dos estudos de gênero e raça na vulnerabilidade à infecção pelo hiv; fatores que contribuem em maior proporção na predisposição das mulheres

IMPORTANTE :Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.

Fonte: Agência de Notícias da Aids





























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