UNEGRO - União de Negras e Negros Pela Igualdade. Esta organizada em de 26 estados brasileiros, e tornou-se uma referência internacional e tem cerca de mais de 12 mil filiados em todo o país. A UNEGRO DO BRASIL fundada em 14 de julho de 1988, em Salvador, por um grupo de militantes do movimento negro para articular a luta contra o racismo, a luta de classes e combater as desigualdades. Hoje, aos 33 anos de caminhada continua jovem atuante e combatente... Aqui as ações da UNEGRO RJ
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Discriminação Racial no Brasil!
LIGUE 180! Fora a Violência contra as MULHERES!
As idéias de que os homens devem ser “machos” podem significar que a violência sexual dos homens é algo natural e esperado e não uma atitude que dever ser condenada. Daí termos 10 Mulheres sendo assassinadas por dia e mais de 5000 Mulheres assassinadas no Brasil em 2009 e a cada 15 segundos, uma Mulher está sendo agredida em algum lugar, pelo seu dono e senhor.
As desigualdades entre os gêneros e os tabus em torno da sexualidade agravam a situação das Mulheres que morrem por causa de Abortos Ilegais.
Sabemos, que em muitas Culturas, e não podemos esquecer a nossa, o “homem adequado” ou uma “mulher adequada”, precisa agir 100% como heterossexual, obedecendo aos estereótipos de gênero. Portanto, ser lésbica, gay, bissexual ou “trans” pode resultar em marginalização ,violência ou morte relacionados à sexualidade.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Saudação as Comunidades!
CAUSA DE ÓBITOS DE MULHERES NO PAÍS
De acordo com pesquisa do Ministério da Saúde, óbitos provocados por doenças decorrentes do HIV são a quarta principal causa de morte de mulheres com idades entre 10 e 49anos.
No caso dos homens, mortes provocadas por complicações do vírus da Aids ocupam a 15° posição entre as principais causas de óbitos. Segundo a publicação “Saúde Brasil 2007”, em 2005, a taxa de mortalidade entre as mulheres nesse quesito foi de 5 óbitos para cada 100 mil habitantes. No caso dos homens, naquele mesmo ano, esse número ficou em 8,1 mortes para cada grupo de 100 mil pessoas. “O estudo também aborda o risco de morte por HIV, entre as mulheres raça/cor preta. O vírus ocupa o segundo lugar no ranking de mortalidade e o risco de morte é 2,6 vezes maior que entre as mulheres brancas”, informa texto do Ministério da Saúde “A principal causa de mortes para os homens foi as Doenças Isquêmicas do Coração, grupo que inclui o infarto agudo do miocárdio. Ao todo, foram 49.128 vidas perdidas por essa causa. As doenças cerebrovasculares foram a segunda causa de morte para os homens, com 45.180 óbitos. Na seqüência, estão os homicídios – 43.665 vidas perdidas”, explica texto do Ministério da Saúde.
No caso das mulheres, o estudo indica o seguinte: “As neoplasias (grupo que reúne os vários tipos de câncer) foram responsáveis pela maior quantidade de mortes entre mulheres em idade fértil no Brasil, em 2005. Responsáveis por 20,7% das mortes em 2000, passaram a responder por 23% das mortes em 2005.”
Aids na população negra = falta de informação.
Ministério da Saúde juntamente com o Programa Estratégico de Ações Afirmativas lançou o Programa contra Aids dirigido à população negra. A prioridade é, em um primeiro momento, o levantamento de dados relacionados à “raça” (auto-identificação), que até 2001 não fazia parte dos relatórios de incidência da doença, para então se traçar projetos de políticas públicas. “Reconhecer que sabemos pouco sobre população negra e racismo dentro da Aids e ampliar esta discussão é a principal meta do programa”, afirmou Karen Bruck, assistente técnica da Coordenação Nacional de DST/Aids
A iniciativa brasileira não é pioneira, há exemplos de incluir a variável raça nas estatísticas sobre Aids também em países desenvolvidos, como Inglaterra e EUA. Mesmo assim, trata-se de uma preocupação recente que agora entra no debate internacional. Um exemplo foi a preocupação da Fundação de Ciência Austríaca (FWF, na sigla em alemão), que recomendou, neste mês, a inclusão das diferenças culturais (minorias étnicas) e de gênero, quase nunca presentes, nos planejamentos dos sistemas de saúde podemos, de forma a melhorar a qualidade e expectativa de vida destes pacientes.
Entre as metas do Programa de combate à Aids entre a população negra brasileira, está, a curto prazo, a capacitação de “pelo menos 50%” dos técnicos da rede do SUS, como frisou Barbosa, com a participação de profissionais negros, além do desenvolvimento de estratégias de comunicação entre usuários e profissionais da saúde de modo a sensibilizá-los para a existência de diferenças na incidência da doença na população negra. Também estão programadas parcerias entre as universidades e os movimentos sociais, para melhorar as informações e se traçar políticas públicas que poderão sustentar a longo prazo uma mudança no quadro de saúde dos negros. Na análise; as mulheres representaram a aids como uma doença que não tem cura; traz perigo; causa dor e as deixa triste; reiterando representações que estão presentes desde o inicio da epidemia.
O descuido relacionado ao não cumprimento de medidas preventivas; em especial; o uso do condom; usado por ela própria ou por seu companheiro requer negociação; levando-as a situações de assimetria no poder de decisão nas relações afetivo-sexuais; decorrentes das questões de gênero; imbuídas no senso comum e que afetam mulheres de todas as classes sociais; raças e crenças.
Favelas as grandes vítimas do coronavírus no Brasil
O Coronavírus persiste e dados científicos se tornam disponíveis para a população, temos observado que a pandemia evidencia como as desigual...