UNEGRO - União de Negras e Negros Pela Igualdade. Esta organizada em de 26 estados brasileiros, e tornou-se uma referência internacional e tem cerca de mais de 12 mil filiados em todo o país. A UNEGRO DO BRASIL fundada em 14 de julho de 1988, em Salvador, por um grupo de militantes do movimento negro para articular a luta contra o racismo, a luta de classes e combater as desigualdades. Hoje, aos 33 anos de caminhada continua jovem atuante e combatente... Aqui as ações da UNEGRO RJ

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

"Caminhada até aqui foi dura de Rafaela Silva para superar o racismo e vencer!!!

-"Quem foi chamada de Macaca e que deveria estar na jaula é É OURO"! 

o Brasil dando show:-Judoca belga diz que foi vítima de preconceito em aeroporto de São Paulo: 'Vou à Justiça'Muitas mulheres negras, originárias de famílias pobres, encontram nele um forma de romper a barreira das dificuldades econômicas, tornando-se profissionais, atuando nas competições de alto rendimento. Algumas conseguiram uma performance reconhecida pelo mercado esportivo por meio de muito sacrifício, dedicação, vontade de vencer e um pouco de sorte porque no Brasil ainda é muito precária a situação do esporte dito amador.

Apesar do crescimento da participação dos negr@s nas diversas modalidades esportivas o número ainda é pequeno em relação à demanda. Com a crise econômica, um fantasma sempre presente em nossa sociedade, também esta via de trabalho fica cada vez mais complicada para quem é negra e pobre. Transformar a situação exige ações políticas governamentais e empresas privadas visando o desenvolvimento do esporte. É urgente a criação de mais clubes e espaços esportivos nas periferias para a formação de novos atletas.

Essa também é a historia de Rafaela - "A caminhada até aqui foi dura, mas valeu a pena. Muito obrigada pelas mensagens de apoio e pela torcida", explode Rafaela nas redes sociais logo após a conquista da primeira medalha de ouro dos Jogos do Rio de Janeiro. Junto com ela, milhares de fãs que acompanharam o triste episódio de racismo que quase fez a judoca desistir do esporte em 2012, durante a Olimpíada de Londres.

Desclassificada, na época, por uma catada de perna ilegal sobre a húngara Hedvig Karakas, ela foi obrigada a ler xingamentos preconceituosos a ser respeito como "macaca", entre outros bem criminosos.

Além de muito treino, foi preciso uma espécie de força-tarefa da comissão técnica e da família para levantar sua autoestima tão duramente golpeada, relatam aqueles que a seguem de perto. Mas o esforço valeu a pena. A resposta da judoca foi como a que se espera da campeã que ela é.

A principal atleta negra do judô é Rafaela Silva, primeira mulher brasileira campeã mundial da modalidade. Carioca da cidade de Deus , Rafaela é atleta da Ong Reação. Como todas as atletas negras, encontrou no esporte uma forma de combater a pobreza, a discriminação racial e reencontrar a cidadania.
Apesar da situação das mulheres negras praticantes de esporte ter melhorado em relação às dificuldades enfrentadas pelas pioneiras, os problemas ainda são relevantes. Primeiro e principal deles é a falta de patrocínio o que é muito desestimulante para aquelas que almejam seguir carreira na área.

O escasso incentivo financeiro impede o surgimento de novos clubes e torna inviável o desenvolvimento dos existentes. Com isto, muitas atletas seguem para o exterior onde os salários são melhores e o futebol feminino valorizado. A maioria das atletas negras continuam originárias das classes de menor renda e bons salários são fundamentais para o progresso pessoal e de suas famílias.

Se liga: No futebol feminino brasileiro a falta de incentivo aliada ao preconceito contra a mulher que o pratica afastam os anunciantes que acreditam que o futebol é esporte de homens. Além do mais, o esporte agrega muitas jogadoras negras e a publicidade é um dos segmentos mais racistas do país.

A melhor jogadora de futebol feminino nacional é Marta da Silva Vieira, ou somente Marta.
Eleita cinco anos seguidos como a melhor do mundo pelo FIFA, recebeu o prêmio Bola de Ouro da entidade. Natural de Dois Riachos/LA, mudou-se para o Rio de Janeiro, com 14 anos. Jogou pelo IK da Suécia onde foi eleita artilheira do campeonato por quatro anos e melhor atacante em 2007 e 2008. Possui artilharia em Copas do Mundo e nos jogos Pan-Americanos e duas medalhas olímpicas de prata e carreira de sucesso na Europa.

Marta é a primeira mulher a jogar uma partida internacional de futebol masculino e foi eleita pela ONU embaixadora da Boa Vontade.

Pretinha, Delma Gonçalves é outra jogadora de destaque. É a mais veterana da Seleção Brasileira. Está no time desde 1991. Iniciou sua carreira no Clube de Regatas Vasco da Gama do Rio de janeiro. Foi vice-campeã em Atenas 2004, logo depois foi jogar no Japão, onde está até hoje.

A varias formas de Rebela-se Contra o Racismo!

Um afro abraço.

.Claudia Vitalino.

fonte:euhistory.com/hoje-na-historia/www.mg.superesportes.com.br/

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