UNEGRO - União de Negras e Negros Pela Igualdade. Esta organizada em de 26 estados brasileiros, e tornou-se uma referência internacional e tem cerca de mais de 12 mil filiados em todo o país. A UNEGRO DO BRASIL fundada em 14 de julho de 1988, em Salvador, por um grupo de militantes do movimento negro para articular a luta contra o racismo, a luta de classes e combater as desigualdades. Hoje, aos 33 anos de caminhada continua jovem atuante e combatente... Aqui as ações da UNEGRO RJ

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

População negra cresce no País:51% da população são formados por negros.


No Brasil, 51% da população são formados por negros. No entanto, as informações levantados para o banco de dados mostram que, apesar dos avanços, ainda existe uma grande desigualdade no país. Exemplo disso é que os negros representam apenas 20% dos brasileiros que ganham mais de dez salários mínimos. A população negra também representa apenas 20% dos brasileiros que chegam a fazer pós-graduação no país.
De acordo com o quadro está sendo montado, com base em dados da PNAD (Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar), 13% dos negros com idade a partir de 15 anos ainda são analfabetos. Somando todas as raças, o total de pessoas que não sabem ler nem escrever no País chega a 10% da população. O maior percentual de analfabetismo entre a população negra está registrado no Nordeste, 21%. Depois vêm o Norte e o Sul, abaixo da média, cada um com 10%, seguidos da região Centro Oeste, 9% e do Sudeste, com 8%.
Segundo os estudos coordenados pela subsecretaria de Ações Estratégicas da SAE, a maior concentração de negros analfabetos por faixa etária está registrada a partir de 65 anos: 45% desse grupo em todo o País. No Nordeste esse percentual se agrava e 57% da população negra com idade a partir de 65 não sabem ler nem escrever. Nas outras regiões as taxas são menores do que a registrada no Nordeste. No Centro-Oeste, 43% da população negra com idade a partir de 65 anos são analfabetos. No Norte, 42%, no Sul, 39% e no Sudeste 33%.
Considerando todos os segmentos raciais, no total do País, 31% das pessoas com 65 anos ou mais são analfabetos, incluídos aí os que se declaram negros. A maior concentração está no Nordeste, onde 51% das pessoas nessa faixa etária não sabem ler nem escrever.

Entre os mais jovens, com idade que vai de 15 a 29 anos, as taxas de analfabetismo na população negra caem consideravelmente. Fica em 6% no Nordeste, 2% no Norte, no Centro Oeste e na Região Sul e 1% no Sudeste. Na soma do país, 3% dos negros com idade de 15 a 29 anos não sabem ler nem escrever. Na faixa de 30 a 64 anos o percentual sobe para 15%.
Estes são apenas alguns dos dados do quadro que está sendo montado. Brevemente, todas as informações que compõem o Banco de Dados estarão disponíveis para consulta, não só no “Observatório da População Negra”, como no site da SAE.



Levantamento do IBGE aponta redução de 0,4% de brancos e de 0,9% de pardos no País.
O Brasil tem cerca de 16 milhões de brasileiros da cor preta ou da raça negra em 2011, de acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), na última sexta-feira (21). Em 2009, o número de negros autodeclarados era de 13,1 milhões.

No ano de 2009, de acordo com a pesquisa, dos 191,8 milhões de brasileiros, além dos declarados negros, 92,5 milhões se consideravam brancos, 84,7 milhões pardos e 1,3 milhão declaravam ser de outra etnia.

A pesquisa aponta também que houve uma redução de 0,4% na população branca e de 0,9% da população parda, ao passo que a população preta aumentou em 1,4% entre 2009 e 2011.

No ano passado, além dos 16 milhões de pretos, o Brasil tinha também 93,2 milhões de brancos, 84 milhões de pardos e 1,8 milhão de pessoas de outras etnias. No total, o País alcançou 195,2 milhões de moradores.

Entenda a Pnad
O estudo considera cinco categorias para que a pessoa possa se classificar quanto à característica cor ou raça: branca, preta, amarela, parda ou indígena.

A denominação preta é usada pelo próprio IBGE. Na categoria amarela, entram pessoas que se declaram de origem japonesa, chinesa e coreana.

As pessoas pardas são aquelas que se consideram mulatas, caboclas, cafuzas, mamelucas ou mestiças de preto com pessoa de outra cor ou raça. 


Regiões brasileiras com maior e menor número de negros

No ano de 2009, a região Sudeste tinha a maior quantidade de negros — 6,2 milhões. Em 2011, a região se manteve com o maior número de pessoas que se consideram negras: 7 milhões.

A região com o menor número de negros é a Norte. Em 2009, eram 738 mil, enquanto, em 2011, o número passou para 1 milhão.

Homens e mulheres negras no Brasil


Dos 13 milhões de brasileiros que se consideravam negros em 2009, 6,5 milhões eram homens e 6,5 milhões, mulheres. Em 2011, este número aumentou para 8 milhões para cada lado, mantendo a igualdade entre os sexos.


REBELE-SE CONTRA O RACISMO!

UNEGRO 25 ANOS.

Um afro abraço.

fonte:R7/www.brasil.gov.br/noticias.

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